Prezados irmãos de fé e caros leitores, a pandemia que ora nos assola a cada dia mais nos faz refletir de maneira aguda sobre as nossas vidas, sobre qual a extensão e como cumprimos a nossa missão na Terra, sobre como conduzimos os nossos pensamentos e atos, sobre como a Mãe Natureza vem sendo tratada e como ela está respondendo a tantas sucessivas e acentuadas agressões, sobre como os nossos governantes nos tratam, como administram a nossa sociedade, sobre como nos posicionamos frente aos que elegemos para nos representarem, bem como sobre quais os rumos o nosso planeta seguirá diante desta avassaladora nova linha divisória do tempo, linha esta a qual podemos denominar de Covid-19.

Aos que tinham o natural prazer em exteriorizar o seu carinho, afeição, amizade e amor com beijos e abraços, a sensação de aperto no âmago por não poder exercitá-los veio logo nos primeiros dias, aos que não eram muito próximos a esta forma de externar o seu carinho, amor e amizade, entenda-se, a falta do contato direto se tornou presente e a satisfação por um abraço e por um beijo passou a fazer parte do rol de seus desejos.

Um fato de que apresenta cristalino aos nossos olhos é que a maioria da humanidade passou a valorizar muito mais os simples gestos e atos do dia a dia!

Em nossas mentes e corações, muitos e muitos de nós, sem ainda poder realizar inúmeros de tais simples atos, frise-se, desde já, passaram a verdadeiramente valorizar e agradecer o simples caminhar até a padaria, o ato de poder levar os filhos à escola, ver as crianças correrem felizes em um parque, na areia da praia, e de se sentar-se ao ar livre para colorir, de se reunir com a amada família para um almoço aos finais de semana.

Passaram a reverenciar o simples ato de receber os raios solares a qualquer momento da manhã ou da tarde, de escutar música ou um programa no rádio no trajeto de ida e volta ao trabalho, de ouvir o grito do amigo no futebol semanal – “toca para mim… se tivesse tocado eu teria feito…”!
E que imenso prazer em ver o sorriso no rosto de um amigo do peito ou de um querido familiar ao se encontrar para um corriqueiro bate-papo.

Enormes dores, vastas e incomensuráveis perdas, árduas visões, sólidos ensinamentos, incrível fundamental solidariedade, a Humanidade mais

Humana, e uma patente necessidade em se colocar de imediato os valiosos aprendizados em prática!

E que assim façamos de imediato! Prudente e necessário não desperdiçarmos as chances que nos são dadas!

Reflitamos e pensemos bem quais são as nossas prioridades, façamos valer da melhor maneira o nosso precioso e valiosíssimo tempo.

Se o que se apresenta às nossas pessoas for primordial, grife-se, devemos dar a ele a condição de prioritário em ser visto, avaliado, acolhido, resolvido. Por outro lado, se o que chega até nós com vestes de suposta urgência possuir essência de questão secundária, que à tal situação, fato ou circunstância seja atribuída uma posição mais distante na fila de nossas tarefas e obrigações, que não as deixemos prevalecer sobre o que verdadeiramente nos importa, e nem as deixemos ser tratadas com mais valor do que aquilo que nos é realmente essencial.

Sigamos agradecendo a Deus, com toda ênfase, pela bela e produtiva vida que temos, sigamos demonstrando total gratidão a Deus por mais esta oportunidade de estarmos vivendo com saúde ao lado quem tanto amamos, e tendo a possibilidade de a estes ajudarmos, darmos carinho, provermos as necessidades, protegê-los, abençoá-los, acolhê-los e amá-los intensamente!

Sigamos atuantes, perseverantes, vigilantes, cautelosos, solidários e ultrapositivos!

Sigamos emanando energias ultrapositivas ao nosso amado Brasil, sigamos emanando energias ultrapositivas ao nosso magnífico planeta Terra!

Que Oxalá ilumine o caminho de todos nós!

Salve a Umbanda, que é Amor e Caridade, Salve Zambi!

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